domingo, outubro 17, 2010


Uma nova família


Marina

Uma nova família

            Era uma fria manhã de julho. A vida, de modo ruidoso e violento, ia tomando conta de ruas e avenidas. Aquela tinha sido uma longa noite. Sozinha, Marina olhava a criança a seu lado. No casebre de um cômodo, nada para comer. Isso reforçou sua decisão. Teria o dia todo para pensar mais um pouco, mas não via outra saída.
Cailanny
            Marina, agora com nove anos, vivia desde bebê em um orfanato no interior de São Paulo. Durante as frias noites de inverno tinha de dividir as cobertas com Daniel, de seis anos e Cailanny, de oito, seus irmãos. Os três eram Campinenses. Sua mãe os deixou no orfanato um por um, após seus primeiros meses de vida.
            Marina por ser a mais velha, tinha de tomar todas as decisões, e a decisão mais nova era a de aceitar os pais que vieram lhes conhecer no dia anterior, a assistente social deu para os pequenos dois dias para pensar sobre o assunto.
            Os três irmãos passaram as duas noites em claro, mas todos decidiram aceitar, afinal, o casal era muito simpático e amoroso.
            Na hora que eles chegaram os três pularam em seus braços, dizendo em conjunto:
            - Agora nós temos uma família!
Daniel
            Foram adotados. No caminho, antes de seguir para seu novo lar, foram para um Shopping Center fazer compras, e, na praça de alimentação se conheceram um pouco mais. O pai se chamava Iber Basillas e era goleiro de um time espanhol. A mãe, Zarah Barbonero, era jornalista de um jornal espanhol.
            Após o primeiro almoço em família, foram os cinco ao aeroporto, todos de malas cheias, para pegar um vôo para o mais novo lar das crianças em Móstoles, na Espanha.
Lá, Marina, que já havia sido alfabetizada, entrou na escola na 3ª série, Cailanny também já era alfabetizada e entrou na 2ª série já Daniel, entrou na Classe de Alfabetização.
            Após dez anos, Marina já estava com dezenove anos e estava fazendo faculdade de Direito, Cailanny por sua vez estava com dezoito e estava fazendo faculdade de Medicina, Daniel pretendia seguir o pai, não como goleiro, mas como jogador de futebol de seu time preferido, mas, primeiramente iria fazer um curso preparatório para depois virar um profissional.


Autora: Esther Pellegrino
Créditos: Professora Angela Rocha (professora de Português)
0

quinta-feira, outubro 14, 2010


Espiadinha

Caros leitores,

Estou de volta com mais uma espiadinha! A próxima história se chama "Uma nova família", fiz ela em uma aula de Português, em que era pedido para continuar o texto a partir do primeiro parágrafo, que já havia sido dado pelo livro. Conta sobre três irmãos que viviam em um orfanato até serem adotados por um casal espanhol. Leiam a seguir o primeiro parágrafo:

Era uma fria manhã de julho. A vida, de modo ruidoso e violento, ia tomando conta de ruas e avenidas. Aquela tinha sido uma longa noite. Sozinha, Marina olhava a criança a seu lado. No casebre de um cômodo, nada para comer. Isso reforçou sua decisão. Teria o dia todo para pensar mais um pouco, mas não via outra saída.

Ah, shhhhhh!!!!!!!!!
0

terça-feira, outubro 12, 2010


Amélia e a competição


Trevör
 Amélia e a competição


Amélia, Eleonora, Benjamine, Francine, Louis, Marc e Remy Fontaine são todos os irmãos franceses que nasceram em Paris, mas moravam no interior de uma cidadezinha do país. Amélia e Eleonora são gêmeas e tem quinze anos, Benjamine tem treze, Francine e Louis também são gêmeos e tem onze anos, Marc tem nove anos e o caçula Remy tem sete anos.
Um ano após o nascimento de Remy a mãe deles, Simonette Fontaine, faleceu. O pai Thierry Fontaine era ausente na família, praticamente ele visitava seus filhos uma vez por ano.
Por conta disso, a responsabilidade da casa ficou para Amélia, e a dos irmãos em geral ficou para Eleonora.
Todos moravam em uma fazenda e cada um tinha seus próprios deveres e ‘uma própria vida’ que eram estes a seguir:

Amélia - Cuidar dos mantimentos, contas e da casa. Tinha um cavalo chamado Trevör e um Labrador chamado Peisti.
Eleonora – Cuidar da alimentação dos irmãos e arrumar os quartos. Tinha um Goldem Bross chamado Benji.
Banjamine – Alimentar os porcos e tirar leite das vacas. Tinha dois gatos, a fêmea se chamava Biausi e o macho Cerraut.
Francine – Cuidar do viveiro. Tinha uma Calopsita chamada Genri.
Louis – Cuidar do lago. Tem uma tartaruga chamada Torno.
Marc – Cuidar das plantas. Tinha um Beagle que se chamava Bege.
Remy – Cuidar do ‘Espaço Brincadeira’ que era como ele chamava a varanda, onde tinha seus brinquedos espalhados. Tinha um Poodle chamado Pegle.

Amélia, sempre treinava muito com Trevör, e tratava-o muito bem. Após três anos quando ela já estava com dezoito anos, ela foi chamada para uma competição, iria fazer hipismo. Amélia ficou muito feliz, pois finalmente reconheceram o potencial que ela e seu cavalo tinham, mas logo após de saber que essa competição mundial seria na Itália perdeu o ânimo. Não queria ficar longe de seus irmãos, eles precisavam dela.
Ao chegar a sua casa ela já foi logo dizendo:
- Meus picorruchos (era como ela os chamava) não quero ficar longe de vocês! – e os abraçou.
- O que houve Mélia (ela era chamada assim)? Por que está tão triste assim? – perguntou Eleonora.
- Ah Nora, eu estava cavalgando com o Travör quando homens com roupas sociais se aproximavam de mim, eu fui parando aos poucos com certo medo. Eles me elogiaram dizendo que eu cavalgava muito bem e que com certeza teria uma vaga na competição mundial de hipismo...
- Puxa, que ótimo Mélia! Mas por que você ficaria tão triste com isso?
- Calma Nora, me deixa terminar – disse Amélia sentando-se no balanço da varanda com seus irmãos em volta – Eu fiquei feliz sim, mas eles disseram que a competição seria na Itália, e eu não iria ficar longe de vocês.
Nesse momento todos abaixaram a cabeça e soltaram um ar de suspiro “puxa”. Mas com um grande amor no coração Remy a abraçou e disse:
- Não tem problema Mélinda, eu deixo você ir!
            Ela riu e perguntou a cada um se eles concordavam com Remy. Quando ela perguntou para Benjamine ele chorou e disse:
            - Eu não sei se vou agüentar ficar longe de você. Foi voce que me ensinou a cavalgar, a ordenhar as vacas e, principalmente, a jogar futebol, o que me ajudou muito, pois meu time agora está na final.
            Depois de um tempo todos concordaram, inclusiva Benjamine.
            Após um ano, Amélia era uma das melhores competidoras e já tinha um troféu e três medalhas. Quando a temporada de hipismo acabou ela pode voltar para casa e ficar com seus irmãos.
Autora: Esther Pellegrino
0

Uma aventura e tanta

Prédio-mal-assombrado

Dar início e fim ao texto (trabalho de Português)

Uma aventura e tanta

         Ivan sempre observava o “prédio mal-assombrado”, ele era conhecido assim porque uma família de loucos foram os que construíram e abandonaram o prédio.
         Certo dia, Ivan chamou sua irmã, Lia, para ir ao prédio.
         Ivan disse que iriam entrar observar e tirar fotos de tudo e depois sairiam. Já estavam prontos, caminharam um pouco e entraram no prédio. Ouviram um barulho, a porta havia se fechado e não abria mais.
         Estavam encurralados.
         Ivan viu que só tinha uma saída:
         -Vamos tentar, Lia? Tem coragem?
         -Como, Ivan?
         -Vamos descer devagarzinho sem espantar os bichos.
         -Que jeito?
         Pegou a mão da menina, que estava tão fria quanto a dele. E trêmula. Ensaiaram passos na escada, bem devagar. Foram descendo, um a um, os degraus corroídos pelo tempo. Agora, tinham uma visão melhor do andar e, apesar das sombras que enchiam o térreo tenebroso, Ivan tomou coragem e tirou algumas fotos.
         Ficaram a tarde toda gritando e pedindo socorro até que, uma faxineira que limpava a janela do prédio da frente os ouviu e chamou os bombeiros.
Quando chegaram, tentaram abrir a porta, mas não conseguiram. Não havia janelas para pularem.
Os bombeiros mandaram as crianças se afastarem e quebraram a parede; enfim as crianças estavam sãs e salvas, nos braços dos pais, assustados e apavorados. Assim que demoliram o prédio, Lia baixou a cabeça e Ivan lhe consolou mostrando as fotos que tiraram e que semanas depois estavam no mural da prefeitura como uma lembrança do prédio de 80 anos.
 Autora: Esther Pellegrino
 
Créditos: Professora Angela Rocha (professora de Português)
0

Carta de História

Escrevendo a carta

Carta para uma amiga (trabalho de História).


Rio de Janeiro, 14 de setembro de 2010.

Ana Clara,

         Estou lhe enviando esta carta com o objetivo de conduzi-la a se aprofundar em um assunto muito interessante em que eu estive estudando nas minhas aulas de História, a África.
         Bem, vou te contar um pouco sobre ela. Muitos classificam a África como um lugar em que se tem seca, miséria, que os países que se situam nesse continente não são desenvolvidos, mas muito pelo contrário, eles são sim, tudo bem, existem lugares lá que se encontram algumas dessas características, mas não são todos, eles evoluíram bastante.
Como era um continente que tinha muitos escravos pensamos dessa maneira, mas ele mudou, e ninguém para e pensa em que, um país (podendo ter sido qualquer outro, de qualquer outro continente, por exemplo) desse lindo e maravilho continente do qual falamos foi escolhido para sediar a Copa do Mundo de 2010. Isso trousse muitos benefícios, pois sua infra-estrutura aumentou. O esporte de lá passou a ser mais valorizado e com os turistas chegando o país ficou mais movimentado deixando assim a África mais conhecida.
         Enfim, depois eu te conto o resto pessoalmente.
Beijos de sua amiga,
Esther


Autora: Esther Pellegrino
Créditos: Ana Clara Semeão (destinatário) e Professor Antônio César Falcão (professor de História)
0

Raquel, a órfã

Esquerda: Raquel com 6 anos.
Direita: Raquel com 15 anos.
Raquel, a órfã.

            Raquel aos 11 meses de vida foi levada a um orfanato para ser adotada por uma família melhor, pois seus pais não tinham boas condições financeiras (não tinham emprego) e sua mãe não tinha leite, eles não tinham condições de cuidar dela.
            Ela nasceu no dia 17 de agosto de 1985 em Buenos Aires, Argentina.
            Dois anos se passaram no orfanato e ninguém a levava, com o tempo, Raquel foi adquirindo o gosto por Ciências e Matemática, mas, principalmente por Ciências.
            A pequena garota que, com o tempo se tornou uma grande e bela jovem, aos catorze anos de idade já não tinha as mesmas esperanças sobre sua festa de quinze anos. Até que no dia 17 de outubro de 1999, Raquel foi adotada.
            Uma família italiana, dona de uma pizzaria, veio passar as férias na Argentina. Sua nova família se chamava Pietro Pellegrino, seu pai, Laura Pellegrino, sua mãe, e, Paola Pellegrino, sua irmã e mais nova amiga de quinze anos.
            Após a adoção as esperanças de Raquel voltaram. No caminho para o hotel onde iriam fazer as malas para voltar para a Itália, ela já foi logo perguntando se teria uma festa de quinze anos, seus pais com toda certeza disseram sim e Paola a abraçou.
            Era agosto de 2000 e todos já estavam preparando a festa de Raquel, a mesma estava sendo distraída por sua irmã dos preparativos e presentes.
            Após uma semana secreta para a aniversariante, a surpresa acabou o grande dia chegou.
            Raquel estava deslumbrante, com um vestido branco e lilás. Após a dança, apresentação e tudo, Raquel foi abrir os presentes, pois só quem ainda não havia ido embora era alguns de seus parentes. Depois de abrir eles seu pai veio com um presente ENORME encima de um carrinho de mão, quando ela abriu, seus olhos brilharam, era um telescópio profissional, que era o que ela tanto queria.
            Um ano se passou. Dois. Três anos se passaram e Raquel já estava na faculdade, ela iria se formar para ser astrônoma. E assim se fez após oito anos estudando ela se formou.
            Raquel agora trabalha na NASA e tem sua própria família, Joseppi Barrichelos, seu marido, Antônio Barrichelos Pellegrino, seu ficho de três anos e Mariana Barrichelos Pellegrino sua filha de um ano.

Autora: Esther Pellegrino
Créditos: Raquel Marques (pelo nome) e família Pellegrino (pelo sobrenome dos pais de Raquel)
0

sábado, outubro 09, 2010


Toy, o presente dos meus sonhos

Labrador
Toy, o presente dos meus sonhos

         Desde pequena eu sonho em ganhar um cachorro, moro em uma cidade espaçosa onde a maioria das pessoas tem um, sempre quis ter um companheiro.
         Sou Leonora e tenho vinte e sete anos, moro em La Pobla de Segur, na Espanha.
         Antes, até um gato servia, mas quando descobri que tinha alergia a felinos descartei a opção.
         Tinha seis anos quando recebi meus cinco lindos peixes Palhaços. Os coitadinhos morreram em uma semana. Eu era inocente, tinha apenas seis aninhos e mal sabia que as suas refeições eram apenas uma vez por dia.
         Quando fiz nove anos comecei a descobrir minhas preferências por animais domésticos. Eu queria um cachorro, mas não um pequenininho, eu gosto é de cachorro grande, mas não é Poodle ou Cocker Spaniel, e sim um Labrador  branco amarelado, lindo!
         Quando fiz doze anos meu pai me perguntou o que eu queria ganhar de presente, eu respondi que queria um cachorro, mas ele disse que só me daria um quando eu completasse treze anos. Pois é, na semana seguinte era o meu aniversário e eu estava muito ansiosa.
         Três dias antes do meu aniversário meu pai teve uma longa conversa comigo sobre os cães, ele perguntou se eu preferia um filhote ou um adulto, e é claro que eu escolhi um filhote, logo após ele disse que eu limparia seus dejetos e daria banho, meus pais só comprariam ração, brinquedos para morder e o levaria ao veterinário.
         Um dia antes do meu aniversário, acordei meio que de repente com uns latidos, mas não era o latido grave dos cachorros da minha vizinha, eram sons agudos, de filhotes.
         Pulei da cama como se estivesse atrasada para algo, fui correndo para a sala, vi meus pais tentando esconder uma caixa enorme com cores florescentes muito “discretas”, tentei disfarçar, mas não contive minha emoção e um enorme sorriso se abriu em meu rosto, meus pais olharam um para o outro e sorriram também dizendo: “Feliz aniversário adiantado!”, acompanhado do presente barulhento. Quando abri senti uma coisa molhada passando por minhas bochechas, era o cachorro tão esperado da minha vida, era o cachorro dos meus sonhos.
         Eu o abracei tão fortemente que uma única palavra saiu de minha boca, Toy, esse era o nome do meu Labrador. Com Toy nos braços e a satisfação no coração, dei um abraço nos meus pais agradecendo.
          A tarde estava chegando, mas para mim o dia estava só começando, olhei para o lado e vi meu pai com a chave do carro na mão dizendo “Você não quer deixar seu cachorro morrer de fome, não?” Fomos ao mercado.
         Minha mãe ficou com o Toy no carro enquanto eu e meu pai fomos às ‘compras’, não sabia exatamente qual ração comprar, mas sei que a primeira coisa que peguei foi uma coleira dourada e uns ossos. Pegamos tudo o que precisávamos.
         No dia seguinte fui a um parque do meu condomínio com o Toy. Divertimos-nos muito.
         Durante minha vida toda, meu companheiro não me abandonou, tenho vinte e sete anos, já estou casada e ele ainda está do meu lado, bem velhinho, mas me acompanhando. Meu marido também adora cachorros e ele já está com uma ideia de comprar um Pastor Alemão e uma Collie.

Autora: Esther Pellegrino
Créditos: Larissa Medeiros (pelo nome do cachorro)
1

sexta-feira, outubro 01, 2010


Espiadinha

Caros leitores,

Estou de volta com mais uma espiadinha.

A nossa nova história se chama "Amélia e a competição". Conta sobre uma menina francesa chamada Amélia que tem muitos irmãos. Seu dom de cavalgar com seu cavalo Trevör a faz ser chamada para participar de uma competição mundial de hipismo na Itália. 
E agora, será que ela vai deixar seus irmãos para participar da competição? Isso você só saberá lendo a história que será publicada brevemente.

Ah, shhhhh!!!!!!!!
0