terça-feira, outubro 12, 2010


Amélia e a competição


Trevör
 Amélia e a competição


Amélia, Eleonora, Benjamine, Francine, Louis, Marc e Remy Fontaine são todos os irmãos franceses que nasceram em Paris, mas moravam no interior de uma cidadezinha do país. Amélia e Eleonora são gêmeas e tem quinze anos, Benjamine tem treze, Francine e Louis também são gêmeos e tem onze anos, Marc tem nove anos e o caçula Remy tem sete anos.
Um ano após o nascimento de Remy a mãe deles, Simonette Fontaine, faleceu. O pai Thierry Fontaine era ausente na família, praticamente ele visitava seus filhos uma vez por ano.
Por conta disso, a responsabilidade da casa ficou para Amélia, e a dos irmãos em geral ficou para Eleonora.
Todos moravam em uma fazenda e cada um tinha seus próprios deveres e ‘uma própria vida’ que eram estes a seguir:

Amélia - Cuidar dos mantimentos, contas e da casa. Tinha um cavalo chamado Trevör e um Labrador chamado Peisti.
Eleonora – Cuidar da alimentação dos irmãos e arrumar os quartos. Tinha um Goldem Bross chamado Benji.
Banjamine – Alimentar os porcos e tirar leite das vacas. Tinha dois gatos, a fêmea se chamava Biausi e o macho Cerraut.
Francine – Cuidar do viveiro. Tinha uma Calopsita chamada Genri.
Louis – Cuidar do lago. Tem uma tartaruga chamada Torno.
Marc – Cuidar das plantas. Tinha um Beagle que se chamava Bege.
Remy – Cuidar do ‘Espaço Brincadeira’ que era como ele chamava a varanda, onde tinha seus brinquedos espalhados. Tinha um Poodle chamado Pegle.

Amélia, sempre treinava muito com Trevör, e tratava-o muito bem. Após três anos quando ela já estava com dezoito anos, ela foi chamada para uma competição, iria fazer hipismo. Amélia ficou muito feliz, pois finalmente reconheceram o potencial que ela e seu cavalo tinham, mas logo após de saber que essa competição mundial seria na Itália perdeu o ânimo. Não queria ficar longe de seus irmãos, eles precisavam dela.
Ao chegar a sua casa ela já foi logo dizendo:
- Meus picorruchos (era como ela os chamava) não quero ficar longe de vocês! – e os abraçou.
- O que houve Mélia (ela era chamada assim)? Por que está tão triste assim? – perguntou Eleonora.
- Ah Nora, eu estava cavalgando com o Travör quando homens com roupas sociais se aproximavam de mim, eu fui parando aos poucos com certo medo. Eles me elogiaram dizendo que eu cavalgava muito bem e que com certeza teria uma vaga na competição mundial de hipismo...
- Puxa, que ótimo Mélia! Mas por que você ficaria tão triste com isso?
- Calma Nora, me deixa terminar – disse Amélia sentando-se no balanço da varanda com seus irmãos em volta – Eu fiquei feliz sim, mas eles disseram que a competição seria na Itália, e eu não iria ficar longe de vocês.
Nesse momento todos abaixaram a cabeça e soltaram um ar de suspiro “puxa”. Mas com um grande amor no coração Remy a abraçou e disse:
- Não tem problema Mélinda, eu deixo você ir!
            Ela riu e perguntou a cada um se eles concordavam com Remy. Quando ela perguntou para Benjamine ele chorou e disse:
            - Eu não sei se vou agüentar ficar longe de você. Foi voce que me ensinou a cavalgar, a ordenhar as vacas e, principalmente, a jogar futebol, o que me ajudou muito, pois meu time agora está na final.
            Depois de um tempo todos concordaram, inclusiva Benjamine.
            Após um ano, Amélia era uma das melhores competidoras e já tinha um troféu e três medalhas. Quando a temporada de hipismo acabou ela pode voltar para casa e ficar com seus irmãos.
Autora: Esther Pellegrino
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