sexta-feira, dezembro 03, 2010


O Melhor

O Melhor


O Melhor

    Em uma noite numa loja de esportes, a bola de basquete comentou:
    - Eu sou a melhor, pois pulo mais alto.
    - Ah é?! Você que pensa. Às vezes me sacam tão alto que chego a sair da quadra, então EU sou a melhor. – disse a bola de vôlei.
    - Há, há! As bolas menores são as melhores, pois quicam mais alto. Quando me sacam com força posso até parar na torcida, EU sou a melhor. – disse a de tênis.
    - Se as bolas menores são as melhores, então EU sou melhor, pois sou menor do que você. – disse a de ping pong.
    - Gente, gente. Paremos para pensar, NÓS somos melhores do que as de futebol, que quase não quicam. – comentou a de basquete.
    Todos caíram na gargalhada.
    - Epa, epa. Pó para, quem é que participou do maior evento esportivo, a Copa do Mundo? Quem? Quem? Há, há! Fui eu, EU fui para a África do Sul, EU estive nos pés de grandes ídolos do futebol, e nas mãos também! – disse a de futebol.
    - É, e vocês quando acaba o jogo, os jogadores às vezes saem machucados, feridos, pois no meu esporte, os jogadores usam proteção. – disse a de futebol americano.
    - Mas olhem, parem, pensemos, nós pelo menos não fazemos parte de um esporte tão agressivo, aquele em que os jogadores se jogam um em cima do outro. O tal de hubibi, hugibi não sei! – disse a de vôlei.
    Todos concordaram. Nisso entrou a bola de rúgbi:
    - O rúgbi não é um esporte muito conhecido, ainda, pois quando ele for, há, vocês vão ver, vocês vão ver. Húgbi, isso ainda vai ser um esporte no Brasil. 

Autora: Esther Pellegrino
Créditos: Professora Angela Rocha (professora de Português)
0

Espiadinha

Caros leitores,

A Espiadinha de hoje é sobre a história " O Melhor". Eu o fiz na minha última prova de Português antes das férias deste ano. Era pedido para fazer uma fábula ou apólogo, então resolvi fazer um apólogo com as bolas usadas em diferentes esportes.

Depois eu volto com mais Espiadinha.
Ah, shhhhh!!!!!!!!
0

quarta-feira, dezembro 01, 2010


Adeus

A Mangueira e a mudinha


Adeus

    No Pantanal, havia uma pobre árvore solitária; era uma mangueira. Grande, alta, bonita, mas solitária. Quando avistava um passarinho, vinha a esperança de que ele colocaria uma sementinha, mas logo a perdia.
    Foi então que avistou um beija-flor vindo em sua direção. Com ele trazia uma sementinha e a esperança de uma nova amizade com ela.
    O passarinho deixou cair a sementinha bem ao lado da árvore, e lá brotou uma mudinha tagarela que só, todo dia de manhãzinha, vinha seu Chico regá-la.
    A mudinha se sentia segura e feliz por tê-lo conhecido. Foi então que a mangueira resolveu cumprimentá-la. E a conversa das duas gerou uma amizade infinita entre as duas.
    Os anos se passaram. Seu Chico já estava bem velhinho, mas, mesmo assim, todo dia, com amor, ia dar carinho às duas. Foi então que chegaram uns operários de São Paulo querendo comprar a fazenda de Seu Chico para construir um condomínio. Durante quatro meses, lhe fizeram propostas; a cada mês, aumentavam mais dez mil reais. Mesmo assim, Seu Chico negava, até que eles desistiram. Ele não ia deixar suas árvores de jeito nenhum.
    Mais alguns anos se passaram. Seu Chico acabou falecendo, pois estava com um problema no coração e não agüentou.
    A mudinha também assistiu à dolorosa despedida de sua amiga mangueira.
    Ela ficou bem solitária, por um tempo, pois logo teve que dizer adeus também.

Autora: Esther Pellegrino
Créditos: Professora Angela Rocha (professora de Português)
0

O todo Poderoso! ... Fracote!

Rufles


O todo Poderoso! ... Fracote!

    O gato e a raposa iam por um caminho, conversando. Contaram muita lorota, muita prosa e, afinal de contas, falaram no cachorro, que era um inimigo de ambos. Aí, disse a raposa:
    - Qual o quê? Eu lá tenho medo de cachorro? Que nada! Pra me livrar dele, eu tenho mil expedientes.
    - Pois eu só tenho um - disse o gato.
    - Poxa só uma?! E qual é?
    - Bem, primeiro eu paro para ver o que ele irá fazer o que não adianta de nada porque ele sempre corre atrás de mim. Então, eu fujo, saio correndo!
    - Caramba! Mas não é muito perigoso? Assim, ficar parado na frente dele esperando para saber o que vai acontecer?
    - É, é perigoso sim. Meus tios morreram assim, mas o importante é que eu ainda estou vivo, certo?
    - Com certeza! Bom, me deixe contar as minhas maneiras.
    - Ótimo, talvez eu até pegue umas dicas!
    - A primeira é a minha técnica infalível. Eu negocio com o cão, só não funciona quando o cachorro é daqueles todos paparicados, filhinhos de senhora. Aí eu parto para a segunda maneira, que é... Que é... Que é...
    - Fala, fala. Eu... Eu prometo que não conto pra ninguém, fala, por favor! – disse o gato ansioso.
    - Fugir! – gritou a raposa – fuja, é o Rufles, é o Rufles! Ah!
    E lá se foi o escandaloso a gritar.
    O gato continuou parado e ao olhar para Rufles comentou:
    - Não sei como consegue manter essa fama de valentão e matador!
    E com o rosto todo lambido do grandalhão, saíram caminhando.

Autora: Esther Pellegrino
Créditos: Professora Angela Rocha (professora de Português)
0

Texto de História

Escravo


Texto de História

    Os portugueses não puderam escravizar os Índios porque eles não eram imunes a doenças. Se pegassem uma gripe morreriam, então se estivessem trabalhando na produção da cana-de-açúcar e morressem iria causar muito prejuízo para os senhores de engenho.
    Com isso os portugueses, para obterem lucro, utilizaram os negros africanos como escravos. Havia dois tipos de escravos.
    Negros de ganho: Trabalhavam por conta própria, entregando uma quantia fixa, diária ou semanalmente aos seus senhores e atendendo às suas necessidades básicas por meio de ganho pessoal.
    Negros de aluguel: Mão-de-obra especializada. Eram alugados por seus senhores a outras pessoas.
    Antonyl dizia que os escravos eram os braços e os pés dos senhores de engenho no Brasil porque realizavam todas as tarefas braçais.
Autora: Esther Pellegrino
Créditos: Professor Antônio César Falcão (professor de História)
0

O Bandido Guloso

Bandido guloso


O Bandido Guloso

    Depois que eu tranquei a minha loja fui direto para o estacionamento, era o aniversário de minha esposa. Com um buquê de rosas e margaridas na mão e uma caixa de bombons na outra fui para meu carro ansioso para chegar a minha casa.
Antes que pudesse chegar ao estacionamento, fui abordado por três homens enormes e gordos com revólveres na mão. Eles disseram:
- Passa, passa!
Fui colocando a mão no bolso para pegar meu mais novo smartphone, mas eles não queriam meu celular, nem dinheiro e muito menos a chave do carro, confuso eu perguntei:
- O que vocês querem afinal?
- Os bombons retardado! – disse um deles
- Olha é chocolate preto, meu preferido! – comentou o outro, que parecia ser o mais abobalhado dos três.
Meio espantado com a situação entreguei os bombons aos esfomeados e fiquei parado por um instante, comecei a caminhar em direção ao estacionamento. Liguei para minha mulher e disse para me encontrar no restaurante.
Quando cheguei, ela já estava em uma mesa. Quando pedimos uma porção de batatas fritas, fiquei parado pensando. Ela me perguntou:
- O que houve querido?
- Hã? Ah! Nada... – comecei a rir – é que quando estava saindo da loja...
Depois de ter contado, ela também riu e murmurou:
- Ah, eu queria meus chocolates. – e caiu na gargalhada.

Autora: Esther Pellegrino
Créditos: Professor Adriano (professor do reforço de Português)
0